The Olympians World
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters

2 participantes

Ir para baixo

Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Empty Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters

Mensagem por Augustus C. Waters Sex Jan 25, 2013 7:54 pm



Ω Ficha - Semideus Ω

Nome Completo do Personagem: Augustus Charlie Waters.
Nacionalidade & Naturalidade: Italiano e Romano.
Idade e Data de Nascimento: 13/11/1995 (17 Anos)
Sexo: Masculino.
Orientação Sexual: Heterossexual.
Características Físicas: Augustus possui um corpo atlético, cabelos negros, pele pálida e olhos verde-intensos. É alto em questão de estatura, medindo 1,85 cm. É um belo rapaz e aparenta ter um pouco mais que 16 anos. Sua beleza é notável à todos que estão em sua volta.
Características Psicológicas: Augustus é praticamente um anti-social. Não gosta de se relacionar com as pessoas, é bem fechado e introvertido. É muito sério e verdadeiro. Não demonstra seus sentimentos e raramente sua expressão facial é legível. Quando tem amigos, faz tudo por eles. É leal e corajoso.
Sangue: Romano.
Filiação Cristina Waters (mãe, filha de Vênus).
Irmãos Derek Christopher Waters.
Sobre eles: Vivos, moram em Roma.
Parente Olimpiano:Plutão.
Descendência: Terceira Geração (Plutão + Semideusa de Vênus)




Historia do Personagem
.

13 de Novembro de 1995 – Sexta-Feira
ROMA, Itália



A noite havia caído sobre a capital da Itália, Roma. Era um dia normal para quase todos os habitantes daquela cidade. Pra quem era anormal? Para os supersticiosos, os que acreditam no além, os que acreditam naquilo que a ciência não pode explicar... os que acreditam no sobrenatural. A lua estava em sua fase cheia e próximo a ela havia uma única estrela que mudava constantemente de cor, que chamava a atenção dos que eram capazes de enxergá-la.

Uma repentina ventania tomou conta da Villa Lusso Olgiata. A maioria dos moradores daquela vila já havia ido dormir, mas havia uma mansão que emitia um forte brilho provocado pela televisão. A dona da mansão era uma gótica bem conhecida. Além de modelo, a bela mulher era dona de uma Galeria de Artes e Artefatos ligados ao estilo gótico. Um local bem frequentado, até mesmo por pessoas que a mente dela jamais seria capaz de imaginar.

As árvores que durante o dia serviam para projetar sombras, agora estavam sacudindo. Uma figura apareceu no meio daquela noite. Era a figura de um homem montado em uma criatura. O homem trajava um sobretudo preto (aberto), com uma calça de couro preta e uma bota de cano alto. As roupas só davam destaque à sua cor pálida. O rosto não era visível, mas o brilho da lua era refletido em uma cesta de ouro branco que o moço segurava com uma das mãos, enquanto a outra segurava as rédeas da criatura em que estava montado. Uma criatura um tanto que curiosa, por sinal. Uma criatura com semelhanças de cachorro, mas inúmeras vezes maior.

A direção que a figurava tomava, era a da mansão que emitia o brilho da televisão. O “cachorro” parecia não está com tanta pressa para chegar lá. O homem de vez em quando olhava para a cesta de ouro branco. Em certo ponto, ficou totalmente exposto aos raios lunares, revelando assim o seu rosto. Olhos negros, boca vermelha, olhos vermelhos carmim... eram as características do homem. Um rosto tão pálido ao ponto de quem vê-lo, pensar que o homem usa muito pó de arroz, ou que nunca é exposto aos raios solares.

O homem agora estava de frente para a mansão. Havia decido da criatura e segurava com cuidado a cesta de ouro branco. Não parecia ser pesada, ou então o homem era forte o suficiente para não se importar com o peso. Andou lentamente sem fazer barulho subiu um degrau que dava acesso à porta da mansão. Sabe-se lá como ele havia atravessado o portão sem precisar abri-lo. Pegou a criança e colocou no outro degrau, o que seria o próximo se continuasse subindo.

As estrelas no céu agora pareciam brilhar mais. A rua tornou-se mais sombria e os olhos do homem brilharam intensamente. Ele olhou em volta e em seguida bateu na porta. Nada ouviu. Repetiu o ato e em seguida ouviu um resmungo de um “já vou” vinda da sala. O homem estalou os dedos e a criatura com aparência de cachorro desapareceu. Depois pegou um elmo que estava junto à cesta e colocou na cabeça, tornando-se invisível e intangível. Em seguida ficou parado, esperando alguém vir abrir a porta. Não demorou muito e uma mulher apareceu.

A mulher estava com cara de sono e era quase tão pálida quanto o homem, mas os olhos eram de outra cor. Olhou e volta à procurar de quem havia batido a porta e se assustou quando notou a cesta de ouro no degrau. Esfregou os olhos e deu um tapinha no próprio rosto para ver se estava mesmo acordada. O homem ainda estava ali parado, observando o que a mulher ia fazer em seguida. Notou que ela enxergara o papel escuro com um bilhete escrito com letras prateadas. A mulher pegou o papel.


Querida Cristina,
Há pouco dias tivemos nosso último encontro, e queria aproveitar o momento para dizer que tal encontro foi um dos mais marcantes que tive em toda a minha vida. Está vendo essa criança na cesta? Então, é fruto do nosso amor. Sei que pra você será um choque, mas acredito que você saiba quem sou. Peço que cuide muito bem dele, porque futuramente todos nós precisaremos da ajuda dessa criança. Ame-o como nunca amou ninguém. Você foi um dos meus amores e não será esquecida por mim. Cuide do nosso filho.

Plutão


Cristina arregalou os olhos ao terminar de ler a carta. Ela simplesmente não estava de plano ter um filho, mas ela estava ciente de que quando conheceu o deus romano sabia que algo diferente aconteceria. A senhora Waters olhou em volta procurando pelo homem que havia deixado a criança ali, mas não encontrou. Respirou fundo e pegou a cesta, em seguida entrou na casa novamente.

Finalmente criara coragem para pegar o bebê que dormia na cesta. Segurou-o no colo e fez um carinho em seu rosto. O bebê mostrou um sorriso e em seguida abriu os olhos. Olhos verdes, olhos intensos. A cor da pele do menino era tão pálida quanto a da mãe e a do pai e as roupas que estava vestido também eram pretas. Cristina ficou encantada com aquele bebê que agora era seu filho, ela mostrou um lindo sorriso em resposta ao do filho.

▬ Olá, bebê. Você se chamará Augustus... Augustus Charlie Waters. ▬ Cristina o nomeara com esse nome de Augustus Charlie porque foi o mesmo com o qual Plutão se apresentara na primeira vez que aparecera na galeria.

A mãe sorriu para o filho e depois se direcionou ao quarto para colocar o bebê para dormir. Por mais que não esperasse ser mãe, já tinha quase tudo de que um bebê precisava, porque não resistia às roupinhas e itens pretos que via nas lojas. Depois de colocar o bebê na cesta de ouro branco e em cima da cama, Cristina foi para a cozinha preparar uma mamadeira para Augustus.

Não demorou muito e logo estava de volta segurando uma mamadeira de leite morno. Retirou Augustus da cesta e o segurou no colo, com cuidado e delicadeza. Depois colocou a mamadeira em seus pequenos lábios e o menininho começou a sugar. Pelo que aparentava estava com muita fome, mas o interessante é que não chorara. Em momento algum chorara.


20 de Novembro de 2011 - Domingo



Dezesseis anos se passaram desde que Augustus chegara à mansão de Cristina. O garoto era muito parecido com a mãe, principalmente no estilo de roupas. Ele não era gótico, mas se vestia com um. Já era um adolescente, mas bem diferente dos demais. A maioria dos garotos de sua idade estava atrás da popularidade, de amigos e de namoradas. Ele não. Augustus queria ser invisível, discreto e excluído, mas não era. O fato de não querer aparecer apenas gerava curiosidade nas outras pessoas, fazendo as mesmas se aproximarem para descobrir sobre o garoto. A beleza nata foi herdade de sua mãe, que por vez foi herdada de Vênus.

Augustus tinha um irmão bem diferente dele. Esse já era mais popular, mas ainda assim tinha os seus segredos. Um deles é que o próprio Augustus não sabia quem era o pai do garoto, apenas Cristina sabia e essa nem comentava sobre o assunto. Derek se diferencia de Augustus desde a aparência física à personalidade. São totalmente diferentes. E mesmo com tanta diferença, eram ligados. Derek era o único amigo que Augustus possuía.

A vida dos garotos era quase normal. Só não era totalmente porque coisas estranhas aconteciam casualmente. Como uma vez que um enorme amigo do Derek tentou matá-los e só não teve êxito porque uma enorme águia apareceu e destruiu ele com um choque elétrico. Os garotos não sabiam explicar aquilo e nunca ousaram comentar com ninguém.

Augustus estuda o 2° ano do Ensino Médio. Alguns dizem que o garoto entrou cedo para a escola, já que só tem 16 anos. O garoto é simplesmente muito inteligente e grande parte do seu tempo é dedicado a livros. Principalmente livros de mitologia romana. Um fato interessante sobre o garoto é que o mesmo fala em italiano e em inglês. Perfeitamente. Se algum dia chegasse a ir para os Estados Unidos, poderia se passar por um americano facilmente.
...
O garoto agora estava em seu quarto, lendo o novo livro que ganhara. O nome livro era sobre miologia grega. Augustus parecia até um fanático, queria saber tudo e de uma só vez. Lia as páginas desesperadamente, como se sua vida dependesse daquilo. O que no futuro descobriria que era verdade. Totalmente verdade.

Os dias passavam rapidamente. A cada dia Cristina estava mais ocupada. Não era dona de apenas uma galeria, agora ela tinha um rede de galerias em Roma. Os clientes haviam aumentado muito. Bem estranho ter muitos góticos em Roma, mas tinha. Cristina tinha parado com a carreira de modelo, mas ainda era uma mulher muito bonita e o tempo para a mesma parecia não passar. Sempre jovem. Sempre bonita.


26 de Novembro de 2011 – Sábado


Era uma noite tempestuosa na capital da Itália. O estrondo dos trovões chegava a causar medo nas crianças que pelejavam para dormir. A energia de uma grande parte da cidade havia faltado devido à queda de um raio. Na Villa Lusso Olgiata em Roma, as mansões estavam totalmente escuras. A única coisa que as clareava de vez em quando eram os relâmpagos que lumiavam todo o céu negro. No céu, a lua estava em sua fase cheia e escura, as estrelas não estavam ali. Na mansão 317 da Villa Lusso Olgiata, havia um adolescente de não mais que quinze anos com uma lanterna. O mesmo lia algo sobre mitologia romana, era fissurado em tais contos.

Augustus não estava conseguindo dormir devida à repentina tempestade. É, aquilo tudo apareceu de repente, nenhum meteorologista havia previsto que tal fenômeno aconteceria naquela noite. Na verdade, a tempestade só estava prevista para o fim do mês, então não foi algo esperado. A lanterna clareava as páginas de antigo livro sobre mitologia romana que o garoto havia comprado na manhã daquele dia. O garoto estava lendo as páginas do livro desesperadamente, com se seu coração estivesse ali, como se sua vida dependesse daquilo. E mesmo não sabendo disso, o garoto estava certíssimo.

Não havia barulho algum na mansão. A senhora Waters estava dormindo com seu marido e o irmão de Augustus estava para a casa de seus avós paterno. Augustus ouvia a própria respiração, o leve som das páginas sendo passadas e às vezes pensava está ouvindo a batida do próprio coração. Quanto mais Augustus lia aquele livro falando sobre os deuses romanos, mais ele queria ler. O garoto se tornara viciado naquelas histórias, as mesmas não pareciam apenas mitos, pareciam que foram escritas por quem realmente vivenciou a história.

Cada parágrafo, cada página prendia a atenção de Augustus, deixando-o totalmente distraído, com o pensamento focado apenas no livro. De repente, um uivo quebra todo o silêncio daquele local. O garoto não estava esperando nada do tipo, então deu um pulo quando ouviu aquele som desconhecido, pois não era parecido com os de lobo que já havia escutado. Seu coração acelerou, suas pupilas dilataram e sua respiração ficou acelerada. Augustus pegou a lanterna e deu uma rápida busca no quarto, para ver se havia alguém ali além dele, mas não encontrou nada. Soltou uma respiração alta e em seguida voltou à ler o livro, mas logo fora interrompido por outro uivo, dessa vez mais alto que o primeiro.

Depois de muita hesitação, Augustus criou coragem e foi para a cozinha pegar uma das facas que ficavam guardadas lá. Ficou com a lanterna na mão esquerda e a faca afiadíssima na mão direita. Respirou fundo quando ouviu mais um uivo alto, o som vinha de fora da casa. O garoto parou e pensou durante alguns segundos e lutando contra todos os sentidos de alerta, ele abriu a porta de casa e saiu naquela noite estranha.
...
A rua só não estava totalmente escura por causa do forte brilho da lua. A chuva não estava mais tão forte, apenas chuviscava, mas as gotas eram grossas e dolorosamente geladas. Quando um pingo de chuva se encontrava com uma poça de lama no chão, era formado um círculo... um círculo de chuva. Augustus olhou em volta à procura do autor do uivo, mas nada encontrou. O garoto trajava um sobretudo preto, luvas pretas, um sapato preto e colocou sua ocarina dentro de um dos bolsos do sobretudo. Havia se vestido rapidamente para não correr o risco de pegar uma gripe.

Augustus já estava voltando para casa quando ouviu o uivo mais uma vez. Olhou na direção do uivo e tremeu. O uivo vinha da Floresta que havia ali naquela vila. Augustus nunca ouviu falar de coisas estranhas acontecendo por lá, mas mesmo assim tinha medo de ir até o local. Nunca havia visitado a floresta durante o dia, quanto mais durante a noite com chuva e sem energia. Colocou a mão na cabeça, já se arrependendo do que ia fazer em seguida e então partiu para a floresta.
...
Se você leu a descrição de como a rua estava escura, imagine agora como está a tal floresta. Os pinheiros e carvalhos gigantes não permitem a claridade da Lua entrar naquele lugar. Augustus só tinha a lanterna para guiá-lo, e a lanterna não é uma das melhores. O garoto estava tremendo a mão direita que segurava a faca, ele não sabia se tinha coragem de machucar a criatura que estava emitindo aqueles uivos.

O uivo mais uma vez foi emitido, dessa vez vinha mais do interior da floresta. Augustus correu na direção do som e chegou à uma clareira que nem ao menos sabia da existência. O local era claro, iluminado pela lua cheia. Augustus não ficou muito feliz com o que viu. De frente para ele estava um cão enorme. Um cão negro com olhos rubis. A criatura estava com um olhar de raiva e parecia querer estraçalhar o garoto. Augustus sentiu um frio na barriga e percebeu que os seus instintos tomaram conta dele. Ele sabia o que era aquele cão.

▬ Vo... vo... você é um Cão Infernal! ▬ O garoto falou gaguejando e depois soltou a frase toda de uma vez. ▬ Não se aproxime, ou vou te furar com essa faca. ▬ Augustus falou em um tom ameaçador, mostrando a faca que estava em sua mão.

O cão parecia entender o garoto e se pudesse rir, o teria feito. O ser ficou arrodeando Augustus, fitando o garoto como se tentasse descobrir se aquele garoto era o que ele estava procurando. E foi quando o garoto olhou no fundo dos olhos do cão que a criatura teve a certeza que aquele era o garoto. O cão se aproximou de Augustus e o garoto deu dois passos para trás, tremendo muito. Ele olhou naqueles olhos rubis do cão e pensou que era o fim, pensou que seria devorado.

O cão curvou a cabeça, um movimento nada esperado pelo garoto. Augustus ficou alguns segundos parado e notou que o cão não levantara a cabeça, nem se quer mexeu a mesma. Augustus colocou a faca no chão e foi caminhando lentamente até o cão. Quando chegou perto, estendeu a mão trêmula e tocou na cabeça daquele enorme ser. Depois acariciou a criatura e percebeu que o ele não o mataria. Augustus entendeu o que o cão queria. Olhou naqueles olhos rubis novamente e fez um sinal positivo com a cabeça. O cão soltou mais um uivo. Augustus montou no cão infernal e em seguida tudo ficou escuro. O garoto sentia apenas algo úmido passando por ele, não era uma sensação ruim, ele poderia se acostumar com aquilo.
...
Augustus abriu os olhos e estava em um estúdio de Gravações. O garoto olhou em volta, havia energia ali, então talvez não estivesse mais em Roma. Só teve a certeza que não estava mais em Roma quando reconheceu o local que não por coincidência havia estado em seus últimos sonhos. Augustus estava em Los Angeles. Lembrou-se do cão e viu que o mesmo estava deitado no chão, parecia muito cansado, Augustus ligou os fatos e concluiu que aquela viagem o havia feito gastar muita energia.

Augustus viu umas letras douradas em um mármore negro: ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO M.A.C. Embaixo, impresso nas portas de vidro, PROIBIDA A ENTRADA DE ADVOGADOS, VAGABUNDOS E VIVENTES. O garoto olhou no relógio que estava em seu pulso e vira que já era quase meia-noite, mas o salão estava iluminado e cheio de gente. Atrás do balcão da segurança estava sentado um guarda de aparência agressiva, com óculos escuros e um fone de ouvido.

O garoto estava hesitante, mas ainda assim adentrou o saguão do M.A.C. Alto-falantes embutidos tocavam uma música ambiente suave. O carpete e as paredes eram cinza-chumbo. Cactos cresciam nos cantos como mãos de esqueletos. Os móveis eram de couro preto, e todos os assentos estavam ocupados. Havia gente sentada em sofás, gente em pé, gente olhando pela janela ou aguardando o elevador. Ninguém se mexia, nem falava, não faziam nada. Com o canto do olho, Augustus podia vê-los muito bem, mas, se fixasse a visão em qualquer um em particular, eles começavam a parecer transparentes. Dava para ver através dos seus corpos.

O balcão da segurança ficava em cima de um degrau, portanto Augustus tinha que olhar para o alto para falar com o guarda. Ele era alto e elegante, com pele na cor de chocolate e cabelo tingido de loiro, cortado em estilo militar. Usava armação de tartaruga e um terno de seda italiano que combinava com o cabelo. Uma rosa negra estava presa à lapela, embaixo de um crachá de prata. O garoto leu o nome no crachá e olhou para o guarda perplexo. Augustus conhecia aquele nome das histórias que lera, e não se sentiu a vontade de está de frente para aquele homem.

▬ Caronte? ▬ A voz de Augustus saiu fria e grossa, chamando assim a atenção do guarda daquele estabelecimento.

O guarda se inclinou por cima da mesa. Augustus não conseguia ver nada em seus óculos exceto seu próprio reflexo, mas o sorriso do guarda era doce e frio, como o de uma jibóia exatamente antes de devorar alguém ou algo. Augustus continuou fitando os óculos, à procura dos olhos. O guarda analisou o garoto por alguns instantes, olhou os olhos e em seguida se aproximou, “farejando” o garoto.

Augustus conhecia o nome do ser que estava ali, conhecia sua história e não demorou muito para ligar os fatos. Se Caronte estava ali, então aquele local era uma entrada do submundo. Como? Isso o garoto não sabia. Ele estava achando tudo muito modernizado. Talvez os deuses se adaptassem às culturas humanas de acordo com o passar do tempo.

▬ Hum... Diga-me o que você veio fazer aqui, rapaz. ▬ A voz de Caronte era fria, com um toque de tédio por trás da mesma.

A verdade é que Augustus não tinha idéia do que estava fazendo naquele lugar. Ele olhou em volta, respirou fundo e depois arriscou.

▬ Estou aqui para ir ao Mundo-Inferior. ▬ O garoto disse com confiança. Já que estava ali, achava que era o que de fato precisava fazer. O motivo ainda lhe era desconhecido.

Caronte olhou para Augustus mais uma vez, analisando o garoto e confirmou de quem se tratava. Ele não o estava esperando ali, de maneira alguma, mas já que havia aparecido, sabia exatamente o que fazer. Caronte não queria conversar com o garoto, parecia está escondendo algo e Augustus notou. O guarda levantou e fez um sinal para que Augustus o seguisse.

O guarda escoltou Augustus até o elevador, que já estava apinhado de almas dos mortos, todos segurando um cartão de embarque verde. Caronte agarrou dois espíritos que tentavam entrar com eles e os empurrou de volta para o saguão. O guarda fechou as portas. Enfiou um cartão-chave em uma fenda no painel do elevador e começaram a descer.

Augustus teve de repente uma sensação de vertigem. Não estavam mais indo para baixo, mas para frente. O ar ficou enevoado. Os espíritos à volta deles começaram a mudar de forma. Suas roupas modernas tremiam e se transformavam em mantos cinzentos com capuz. O piso do elevador começou a oscilar.

O garoto piscou com força. Quando abriu os olhos, o terno creme italiano de Caronte fora substituído por um longo manto negro. Seus óculos de tartaruga haviam desaparecido. Onde deviam estar os olhos havia órbitas vazias, totalmente escuros, repletos de noite, trevas e desespero.

Quando piscou de novo, o elevador não era mais um elevador. Estavam dentro de uma barcaça de madeira. Caronte usava uma vara para movê-los ao longo de um rio escuro, cheio de óleo, com ossos, peixes mortos e outras coisas estranhas girando na superfície... bonecas de plástico, cravos esmagados, diplomas encharcados com bordas douradas. Eles estavam passando pelo rio Styx.

▬ Você ficará logo ali, no rio Aqueronte. ▬ Augustus conhecia a história dos cinco rios do Submundo, e não gostava de nenhuma delas, mas ficou surpreso por ter que ficar naquele rio. Tudo para ele era desconhecido. Ele ainda se perguntava como conseguia falar o inglês estando tão preocupado.

Não demorou muito e Caronte parou o barco, deixando Augustus em uma areia preta. O homem disse um “se cuide” para o garoto e então partiu, deixando Augustus ali sozinho.
...
O temor tomou conta de Augustus. O garoto agora se via ali, sozinho sem saber o que fazer. Ele se lembrava mais ou menos sobre ter lido de onde ficava o rio Aqueronte, então apostou em suas leituras para achar o local.

Augustus andou muito até chegar ao tal "rio das dores". O garoto estava nervoso e com medo, seus instintos estavam totalmente ligados, em alerta. Foi então que viu algo estranho se mexer na água. Uma parte da água começou a borbulhar e depois começou a criar forma. Os olhos de Augustus arregalaram e seu coração acelerou. A água borbulhou e borbulhou até materializar uma figura humana. Demorou alguns segundos até ir formando as partes do corpo e Augustus respirou fundo no que a figura estava se tornando. A figura estava se tornando ele. Era uma cópia exatamente igual ao garoto.

Quando terminou a transformação, a cópia olhou no fundo dos olhos de Augustus. Ela também estava analisando o garoto. Augustus sentia como se aquela cópia estivesse buscando algo dentro dele, estivesse olhando não só a o exterior, mas o interior também... sentiu como se aquela cópia estivesse lendo a sua alma. De repente a vista de Augustus escureceu e ele não estava mais ali no Submundo.
...
O submundo deu lugar à uma paisagem não muito diferente. O local era uma gruta com muita água por perto e Augustus conhecia muito bem aquele local. O garoto queria voltar ao submundo, pois seria bem melhor que ficar ali. Havia duas figuras no local. Um garotinho loiro com olhos azuis com aparência de no máximo cinco anos e havia um garoto maior com aparência de uns noves anos de idade. Esse, por vez, possuía uma cor pálida, cabelos negros e olhos verdes intensos. Os garotos brincavam à margem da água. O garoto loirinho parecia ser muito inocente e o irmão mais velho estava observando, calado.

▬ Sabe, Derek... eu te odeio. Isso por ter me tirado da atenção de nossa mãe. Você tem um pai e nossa mãe, e eu só tenho nossa mãe. E, mesmo assim, você está tirando ela de mim. A mamãe não brinca mais comigo, não me dá mais carinho e nem me dá atenção. ▬ A voz do garoto era fria e gélida. Augustus tentou se aproximar, mas havia uma barreira que o impedia de chegar às crianças.

O garotinho loiro ouviu aquilo tudo, mas não entendia muito bem o que o irmão falava. Ele olhou com os seus lindos olhos azuis para o irmão mais velho e mostrou um lindo sorriso, um sorriso puro, um sorriso inocente.

Augustus se debatia querendo correr ao local, mas não dava conta. A cópia estava parada ao seu lado, apenas observando tudo. Nada falava, nada fazia e sua expressão facial era ilegível. O garoto queria correr até as duas crianças porque sabia o que aconteceria, ele sabia o que o garotinho de cabelo negro faria ao irmãozinho caçula. Ele sabia de tudo isso porque ele era o garotinho de cabelo preto.

▬ Vamos, irmão... não perca tempo. Já que nossa mamãe vem nos pegar para levar pra casa. Temos que brincar muito. ▬ A voz do menininho loiro era totalmente diferente da voz do irmão. Possuía um toque de amor, sinceridade, pureza...

O garoto de cabelos preto mostrou um sorriso debochado ao irmão e depois se aproximou do seu irmão. Em seguida, esticou os braços e pegou o menininho menor a força. O levantou e andou com o mesmo na direção da água.

Augustus começou a gritar desesperadamente enquanto via o seu irmãozinho se debatendo nos seus próprios braços quando mais jovem. Ele olhou para a cópia e a mesma nada fez, continuava parada. O garoto queria que aquilo parasse, queria sair dali, não queria continuar a ver aquilo. Augustus começou a bater na cópia para ver se a mesma parava de mostra aquilo, mas seus golpes de nada adiantavam. A cópia continuava imóvel, observando a cena.

O menino de cabelos pretos chegou na água e colocou o irmão nela também. Havia lágrimas nos olhos azuis do menininho loiro, ele abraçou o irmão e pediu para que parasse com aquela brincadeira, pois ele estava ficando assustado. O menino de cabelo preto não se importava com o que o outro falava, aquilo não tocava nem um pouco nele, não mexia com os sentimentos dele, se é que possuía algum sentimento.

Augustus fechou os olhos. Ele sabia o que ia acontecer naquele momento. Todos os dias o garoto lutava para esquecer aquela história, mas sempre durante a noite a mesma voltava, mas em nenhuma das noites que a mesma retornou tocou tão profundamente nele como naquela hora em que a cópia o estava mostrando.

O menino mais velho afastou-se do abraço do mais novo e em seguida forçou a cabeça do loirinho em direção à água, em uma tentativa de afogamento. O menino loirinho sentiu o peso da mão do irmão na cabeça e então percebeu o que estava acontecendo. O garotinho ficou se debatendo dentro da água, procurando oxigênio, pois não conseguia respirar. No entanto, seus esforços eram em vão, pois seu irmão era bem mais forte que ele.

▬ Agora você vai me deixar em paz, seu desgraçado! ▬ A voz do menino de cabelos escuros estava muito grossa, a expressão facial do menino parecia de um ser possesso por espíritos malignos.

Augustus percebeu que não podia fazer nada. As lágrimas lavavam seu rosto e a maldita cópia continuava apenas observando. O garoto se ajoelhou no chão, implorando para que aquilo acabasse, por mais que soubesse que o irmão não ia morrer, não conseguia ver aquela criancinha inocente sendo afogado por um psicopata mirim. Não conseguia se ver afogando o irmão que hoje tanto ama e que daria a sua vida em troca da dele.

▬ AUGUSTUS CHARLIE! PARE! PARE! ▬ A voz vinha de uma mulher desesperada e possuía um certo charme que fez o garoto parar imediatamente, obedecendo-a mesmo sem querer.

A mãe de Augustus finalmente havia ido buscá-los para ir embora. O garoto de cabelos pretos se assustou ao ouvir o grito e parou de tentar afogar o irmão, mas Derek já estava desmaiado, devido à perda do oxigênio.

A senhora Waters correu e empurrou Augustus com uma grande força, afastando-o do filho inconsciente. Pegou o pequeno Derek no colo e o tirou da água. A boca do menininho estava roxa, porque além de perder o oxigênio, a água era gelada. Cristina fez os primeiros socorros no filho. Primeiro ela pressionou com dois dedos uma região perto ao coração. Derek não reagiu então ela partiu para a respiração boca a boca. Fez a primeira respiração e nada, fez a segunda e nada e então apelou à sua voz com habilidade herdade de Vênus, sua mãe. Chamou o nome do filho, implorando para que voltasse. Tentou três vezes, até conseguir. Ela, em toda sua vida de semideusa, jamais havia feito tal coisa. Quase nem usava suas habilidades, por isso vivia segura em Roma. Os monstros quase não conseguiam farejá-la e uma amiga de Cristina, filha de Trivia, havia encantado sua casa para ser protegida.

Derek cuspiu uma parte da água que havia ingerido. Cristina pegou as toalhas que havia levado para secá-los e cobriu o filho, tentando esquentar o garotinho. O menininho abriu os olhos lentamente e mostrou um lindo sorriso para a mãe. Aquilo fez com que Cristina chorasse mais ainda. Cristina olhou para Augustus com um olhar de desprezo e Augustus, tanto o adolescente quanto a criança, sentiram aquele olhar penetrante que diziam muito mais que todo um livro.
...
Augustus estava de joelhos no chão chorando, com os olhos fechados e nem percebeu quando a cópia o levou de volta à margem do Rio Aqueronte. Havia uma dor em seu coração. Não era uma dor física, era uma dor emocional, uma dor que atingia seu corpo, alma e seu espírito. Ele nunca sentira tanta dor daquele jeito, e sabia que se pulasse de um prédio de 10 andares e se quebrasse todo sem morrer ainda assim não sentiria aquela dor.

▬ Seu imundo! Seu podre, sem coração! Você viu o quão maldoso você foi? Você viu o quanto foi arrogante e egoísta? Ia tirar a vida de SEU IRMÃO por ciúmes? Você merece mergulhar nesse rio! Você merece sentir toda a dor do mundo e ainda assim seria pouco para isso. ▬ A cópia agora falava com um tom de revolta. A voz era igual a do garoto, mas ainda assim havia raiva, ira, ódio...

Augustus abriu os olhos, mas não conseguia enxergar bem, já que as lágrimas embaçavam sua visão. Tentou se levantar, mas estava fraco. As palavras da cópia pareciam cortá-lo. Cada uma doía mais que a outra. Ele tinha certeza de que não tinha tocado na água do rio, então aquela imensa dor era causada apenas pelas lembranças, pelas memórias que o atormentaram nos últimos seis anos, mas que agora está o atormentando mais.

▬ Veja o que você causou ao seu irmão. Você tem muita sorte de um alguém ter manipulado a mente dele e da sua mãe para não se lembrarem desse horrível episódio. Você acha que foi por opção que eles nunca te culparam por isso? Você acha que eles nunca quiseram tocar no assunto? Não foi! Eles não se lembram desse acontecimento, para a sua sorte. Mas esse alguém deixou você lembrar. Para você ver como você foi um egoísta, pra você ver como você só pensa em você. ▬ A cópia jogava na cara de Augustus o passado. O obscuro passado que nem ele e nem ninguém nunca tinha comentado.

Com muito esforço, Augustus se colocou de pé. Ele queria destruir aquela maldita cópia, mas não podia feri-la, nem uma arma possuía. O garoto se aproximou da cópia e fitou-a nos olhos. A cópia sentiu um brilho forte nos olhos do garoto e pensou que seria atacada. Por trás das lágrimas de Augustus havia ódio daquela cópia, por fazê-lo sofrer, mas então ele mudou.

▬ Perdão. Todos esses anos eu venho sendo torturado por essa maldita memória, mas só agora percebo onde eu estava errando. Eu estava apenas querendo esconder, apenas querendo fingir que anda havia acontecido, quando não verdade não era isso que eu deveria fazer. ▬ Augustus falava se colocando em joelhos. À medida que o garoto falava, a dor ia aumentando e as lágrimas iam descendo, mas a cópia não mostrava compaixão. Na verdade, não demonstrava expressão alguma, apenas ouvia. ▬ Essa dor que estou sentindo... está me consumindo. Não dói só meu corpo físico, mas dói o espiritual, o sentimental e até mesmo a alma. Finalmente consigo compreender porque dói tanto. É porque esses anos todos eu tentei esconder e fugir, mas em momento algum eu se quer pensei em me arrepender... essa dor é causada pelo arrependimento. É uma dor que não está me machucando, mas me libertando.

A cópia parece ter chegado ao ponto que queria e por um momento aquele espírito gostou do que estava ouvindo. Augustus ainda chorava quando a cópia o levantou e limpou as lágrimas dele. Depois, olhou no fundo dos olhos do garoto e viu que o ódio não estava mais ali. Havia apenas arrependimento, havia apenas a dor do arrependimento. O garoto estava liberto, estava purificado.

Augustus havia lutado contra o espírito. Primeiro pensou em lutar fisicamente, mas depois de perceber que os golpes não fariam efeito, ele desistiu. Enfim, achou a forma certa de lutar contra o espírito. A cópia era dele e estava mostrando o passado dele, então a forma de lutar contra a cópia, era lutar contra suas próprias memórias. A cópia percebeu que ele havia chegado a tal conclusão. Ela sabia cada um de seus pensamentos e via que o arrependimento não era falso, mas puro e verdadeiro.

▬ Augustus Charlie Waters, você foi testado e foi aprovado. ▬ A cópia falou e voltou à sua forma normal, deixando de parecer com o garoto. Ele não entendia o que estava acontecendo.
...
Depois de dizer para Augustus que o mesmo havia passado no teste, o espírito lhe contou sobre a história dos semideuses. Contou tudo sobre os deuses romanos e afirmou que a existência de tais era real. Por fim, ela o levou para o Estúdio de Gravação M.A.C e então ela voltou para o submundo.

Augustus agora sabia que aquilo tudo havia sido real. Agora ele entendia mais ou menos o que estava acontecendo. Quando ela saiu do Estúdio indo em direção à rua, percebera que não estava mais o escuro da noite. Olhou no relógio e era 05:00 da manhã. Ele sentiu algo se aproximar e virou de uma vez, encontrando o Cão Infernal que o havia levado à aquele local.

Mais uma vez o garoto montou no enorme cão e mergulhou nas sombras. Estava esperando ir para casa, mas apareceu em um local desconhecido. O garoto viu que o cão estava muito cansado, fez um carinho na cabeça do mascote e então seguiu para baixo de uma espécie de ponte/viaduto. Alguns lobos o cercaram e não eram lobos comuns, eram enormes. Um frio passou pela espinha de Augustus, mas ele não demonstrou fraqueza. Encarou os lobos e se preparou para o combate.
...
Na noite em que os lobos cercaram Augustus começou o treinamento do garoto com a deusa Lupa. Ela finalmente havia chamado o garoto para o treinamento e o Cão Infernal apenas obedeceu a uma ordem dada por ela. Então ele ficou ali um bom treino. A primeira coisa que teve que aprender foi a sobreviver, já que tinha tudo o do bom e o do melhor em sua casa foi uma etapa muito difícil. Nunca demonstrou fraqueza perante os lobos e este foi o principal fator de ter sobrevivido.

Augustus ficou com Lupa durante um ano e quando estava perto de seu aniversário foi enviado ao tal Acampamento Júpiter, onde seria treinado todos os dias para combater monstros e manter a paz entre o mundo que até então era mitológico. Lá também conviveria com outros semideuses, o que poderia ser bom ou ruim.



Chegada ao Acampamento
.

O sol estava se pondo quando Augustus Charlie recebeu a permissão da deusa Lupa para ir ao Acampamento Júpiter. Ele recebeu a localização, mas não acredita ser possível. Havia passado pelo local inúmeras vezes e nunca havia nada diferente. Deixou o Vale de Sonoma, dando uma última olhada. Por mais que tivesse sido um ano difícil, ali ele aprendeu muito sobre a vida e muito sobre os deuses e semideuses. Estava até acostumado a ficar longe da civilização e os lobos podiam ser amigos. O que o aguarda além do Vale é algo desconhecido, o que o deixa temeroso. Mas, depois de cumprimentar Lupa uma última vez, seguiu seu rumo.

O semideus estava pensando se ia logo ao Acampamento ou se ia à casa de sua mãe. Balançou a cabeça e seguiu em frente. Depois de tanto treinamento e tanta peleja, devia chegar o mais rápido possível ao bendito refúgio dos semideuses. Apesar de suas roupas rasgadas e esfarrapadas, o garoto ainda tinha uma boa aparência. Boa até demais pra quem estava vivendo de forma selvagem. Outra pessoa em sua situação poderia ser intitulada como um morador de rua, mas ele parecia apenas um garoto que passara o dia numa fazenda.

A lua já estava no negro céu quando Augustus chegou ao túnel Caldecott. Estava muito cansado e exausto quando avistou a entrada do túnel. Para sua surpresa e inquietação, a entrada estava sendo guardada por dois guardas. E estes quando avistaram o garoto, já empunharam as armas e preparam para defesa. Augustus tinha uma expressão ilegível e agia de forma indiferente. Ao chegar perto dos, que só de perto deu pra perceber, adolescentes ele levantou as mãos em sinal de rendição.

▬ Sou Augustus, fui treinado por Lupa no Vale de Sonoma. Pelas suas armas, vejo que são semideuses. Então, poderiam me levar ao Acampamento Júpiter? ▬ A voz de Augustus era fraca e dava pra perceber o quanto o garoto estava cansado.

Os dois guardas se olharam por um instante e então um pegou Augustus e se fez de apoio para o garoto. Caminharam por alguns minutos e Augustus estava cansado demais para prestar atenção nas paisagens, então só notou um rio. Estava cansado demais pra ficar feliz por ter chegado ao Acampamento Júpiter em segurança.



Poderes dos Legados
.

Nível 1. Garras: Suas unhas tornam-se maiores e mais afiadas por 3 turnos, ganhando um esmalte vermelho-esverdeado. O esverdeado é um veneno que vai diminuindo a destreza e também deixa mais vulnerável à sedução do descendente de Vênus quem for atingido, o efeito aumentando a cada novo corte feito pelas unhas.

Nível 2. Sedução: Possui um ar sedutor poderoso, capaz de afetar a todos independente de raça ou gênero. Facilita o roubo de energia e serve como uma boa distração (tanto no campo de batalha quanto em ambientes mais simples que requerem a habilidade).

Nível 3. Indução por toque: Ao tocar alguém, Augustus libera um pouco da energia sexual que tem dentro de si e ‘contamina’ a quem toca, o deixando excitado por ele e suscetível a qualquer pergunta e ação. Tal habilidade exige um pequeno gasto de energia que pode se tornar grande caso o toque induzido seja por muito tempo.

Nível 4. Sedução hipnótica: Ninguém foge da sedução desse tipo de Legado, os mais fracos são hipnotizados sem a necessidade de indução, como semideus não treinados e mortais. Porém, a combinação desse tipo de sedução com a indução resultará no êxito da hipnose.

Nível 5. Imunidade: Nenhum tipo de hipnose ou habilidade de controle mental irá funcionar com Augustus.

Nível 6. Beijo do Incubus: Augustus pode sugar energia a partir do contato com outros semideus/mortais, a roubando principalmente através de um beijo ou outros contatos prazerosos. Geralmente esse beijo dar prazer e se roubar completamente a energia o ser fica como que petrificado e com um sorriso bobo nos lábios. O roubo de energia também cura o Legado.

Nível 7. Acolher: O usuário pode salvar alguém da morte ou da inconsciência com um beijo caloroso, “acolhendo-o” para a vida. (Recupera 20% de HP e MP da pessoa).

Nível 11. Olhar fatal: Os olhos do legado são fascinantes, e se o seu inimigo encará-los diretamente, ficará perdidamente encantado com tais órgãos. Sem que ele perceba no primeiro momento, ele irá ficar sem movimentos. O olhar encantador do legado pode paralisá-lo, e ele estará vulnerável a qualquer ataque do usuário de tal habilidade. Duração: 2 rodadas.

Nível 14, Troca: É uma habilidade que permite ao usuário trocar suas roupas, colocar armadura completa (presente no arsenal), pode trocar de acessórios, por qualquer item não-mágico que queira, ou qualquer item mágico em seu inventário.

Nível 17. Armas Sensitivas: São espadas mágicas, criadas de matéria pura - a partir do desejo de Augustus. Pode ser criada até 8 espadas de uma vez. Possui um brilho azulado. Atingem qualquer sentido de dor, pois são lâminas sensoriais.

Nível 20. Transformação: Augustus pode se transformar fisicamente, mudando desde a cor do cabelo à cor da pele. Também pode se transformar em outras pessoas, caso queira.

Nível 22. Grito Sônico. A voz de Augustus ao mesmo tempo em que pode ser suave, pode ser completamente feroz. Essa habilidade irá amplificar o grito do usuário a tal ponto de explodir objetos, paredes e fazer inimigos voarem longe.

Nível 25. Visão distorcida: Tal habilidade permite que o usuário distorça a realidade, criando uma ilusão. Afeta os sentidos do ser, então quem estiver sobre a influência da distorção acreditará que a ilusão é real.

Nível 27.

Nível 30.

Nível 34.

Nível 37.

Nível 40.

Nível 43.

Nível 50.

Observações:

Beleza Nata: Por ser descendente de Vênus, Augustus possui uma beleza natural. Não chega a ser como a beleza dos próprios filhos da deusa, mas, ainda assim, pode ser comparado aos filhos de Proserpina.

Boa forma: A boa forma que Augustus possui não confere apenas músculos definidos, mas também confere certa agilidade e destreza para se esquivar de alguns ataques.

Perícia com Arcos: Augustus podede não ser melhor que os filhos de Febo ou as caçadoras de Diana, mas a habilidade que tem é notória e admirável. Pode realizar rotas diversas e não muito complexas, assim como pode se adequar a todo o tipo de arco.

PS: Mais habilidades serão acrescentadas depois.



Augustus C. Waters
Augustus C. Waters

Mensagens : 4
Data de inscrição : 20/11/2012
Idade : 28
Localização : Acampamento Júpiter.

Ficha Olimpiana
HP::
Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Left_bar_bleue100/100Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Empty_bar_bleue  (100/100)
MP::
Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Left_bar_bleue100/100Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Empty_bar_bleue  (100/100)
Arsenal::

Ir para o topo Ir para baixo

Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Empty Re: Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters

Mensagem por Hera Sáb Jan 26, 2013 5:45 pm

Ficha Aprovada
Hera
Hera
Deuses Olimpianos
Deuses Olimpianos

Mensagens : 186
Data de inscrição : 09/09/2012
Idade : 27

Ficha Olimpiana
HP::
Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Left_bar_bleue10000/10000Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Empty_bar_bleue  (10000/10000)
MP::
Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Left_bar_bleue10000/10000Ficha de Legado - Augustus Charlie Waters Empty_bar_bleue  (10000/10000)
Arsenal::

https://the-olympiansworld.forumeiros.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos