[FP] Carter Talv Raamat

Nome Completo do Personagem: Carter Talv Raamat.
Nacionalidade & Naturalidade: Grécia.
Idade e Data de Nascimento: Indeterminada.
Sexo: Masculino.
Raça: Centauro.
Orientação Sexual: Bissexual.
Características Físicas: Peitoral e braços definidos, principalmente pelo uso do arco e carregamento de livros. Dorso branco. Cabelo castanho e olhos verdes. Pele clara.
Características Psicológicas: Orgulhoso, inteligente, corajoso, leal e um pouco ambicioso.
Sangue: Grego.
Filiação Filho de Filira e Cronos – Irmão de Quíron e outros centauros.



Historia do Personagem
Diferente da grande maioria dos centauros que vivem até hoje na bebedeira e se utilizam da brutalidade, eu Carter, resolvi seguir um caminho não tão oposto mas ainda assim diferente. Como muitas pessoas na Grécia antiga tinham medo da minha espécie, decidi que iria me isolar de toda a sociedade; assim passei boa parte da minha vida em bosques solitários e matas virgens. As raras visitas que eu recebia eram de sátiros e ninfas que precisavam de abrigo ou ajuda de alguma forma.
Após o que para mim foram séculos, eu resolvi me aproximar dos humanos para obter conhecimento sobre atualidade. Eles estavam cada vez mais mesquinhos e preocupados com si mesmo. Um único fato tinha mudado, eles não me viam como uma raça estranha; para eles eu era apenas mais um humano, mais cuidado que o normal é claro. Eu me preocupava e ainda me preocupo com a minha aparência; não é porque sou um centauro que preciso andar parecendo um ciclope.
Mais séculos se passaram e eu senti uma mudança de poder, os deuses e monstros estavam se dirigindo para outro local. Resolvi seguir o poderio grego e acabamos chegando a um país que os mapas novos chamam de Estados Unidos. Decidi me instalar numa casa próxima a uma biblioteca no Bronx.
Os dias se passavam normalmente e eu fiquei como falam os mortais “trabalhando” na biblioteca. Lugar com livros ótimos de ficção e romances normais. Senti que as coisas estavam mudando quando salvei um garoto que tinha sangue divino correndo nas veias; ele estava sendo perseguido por um cão infernal, consegui chegar a tempo e abatê-lo com uma flecha certeira.


Chegada ao Acampamento
Deixei o semideus ir e resolvi procurar sinais de possíveis acontecimentos catastróficos. Passeis dias a fio falando com espíritos da natureza e todos me falaram que a natureza estava estranha, algo estava para acontecer.
O equilíbrio entre a ordem e o caos estava em desordem, os monstros atacavam cada vez mais. Precisava ajudar a quem quisesse o bem de alguma forma. Fiquei sabendo por um sátiro recentemente interrogado por mim, que meu irmão mais velho Quíron treinava filhos de deuses com humanos em um tal de “Acampamento Meio-Sangue”. Era hora de visitar a família.
Decidi sair pela manhã e arrumei meus pertences mais próximos para levar. Meu plano deu errado, eu caí por terra; pela noite houve um atentado contra mim. Por terem usado o fogo grego, deduzi imediatamente que eles não eram humanos normais; só podiam ser inimigos. Mas qual seria o motivo de tentarem me incendiar? Bom eu não tinha tomado partido em lado algum, sempre fora apenas eu, eu mesmo e meu arco.
Saí de lá apenas com a parte de cima do meu pijama e com meu arco e aljava que não saem de minha bolsa particular. Decido aproveitar o ensejo do nascer do sol e começar a minha longa jornada. O tempo estava lindo e o sol estava a pino. Já passava do meio-dia quando eu finalmente cheguei ao que era uma entrada antiga com palavra sem grego. Sabia que era ali o local que tanto procurei, senti a aura das proles de divindades diversas e a aura de um centauro ali.
Quando estava perto de por as patas lá dentro, ouço o som de uma luta. Armo meu arco de duas flechas e vou para trás dos arbustos o mais silencioso possível e vejo o momento em que uma harpia fazia arranhões bem profundos no rosto de um sátiro velho, que parecia querer proteger a todo custo uma garota de pele branca e olhos negros. Senti cheiro da morte.
Atirei, pois não queria que a garota e o garoto fossem fazer uma visita à Thanatos. A flecha atingiu o monstro que se desfez em pó, eu odiava essas feras voadoras (e não é pelo fato de meu sonho sempre ter sido voar). Ajudei a garota a se levantar e juntos repousamos o ferido em meu dorso e entramos no acampamento sendo ovacionados pela chegada de outro centauro e por ele ter chegado ajudando um sátiro.