Ficha de Personagem - Adam Ferrer Slowli

Nome Completo do Personagem: Adam Ferrer Slowli.
Nacionalidade & Naturalidade: Americano. San Diego - Califórnia.
Idade e Data de Nascimento: 30-03-1995 / 18 Anos.
Sexo: Masculino.
Orientação Sexual: Heterossexual.
Características Físicas: Adam é grande e encorpado. Parece ter de 1,85 a 1,88 de estatura, é Americano e tem um rosto infantil com os olhos escuros e cabelo preto. Não são poucos os que confundem sua idade com a de um rapaz de 16 a 17 anos. Sua tatuagem do Acampamento Júpiter é composta de uma imagem de duas lanças cruzadas acima da sigla SPQR e uma linha única abaixo, dado a ele como um requisito para Centurião.
Características Psicológicas: Adam é geralmente retratado na boa parte de seu tempo como amável, amigável e leal com aqueles que o cerca. Ocasionalmente, Adam demonstra ser bastante infantil. Ele tem um grande sentimento de lealdade para com seus melhores amigos e um grande senso de malandragem para com seus inimigos, é meio egocêntrico e gosta bastante de pregar boas peças sejam seus amigos ou inimigos. Gosta de vestir-se bem seja em qualquer ocasião, gosta de manter uma boa aparência e preserva um sotaque estranho que acaba confundindo os outros na distinção do lugar de onde veio, considera isso uma estrategia contra espiões, ele se considera uma pessoa importante então de vez em quando aparece com um bigode ou roupão para disfarçar sua identidade, esquisito em outras palavras, uma fobia nada comum.
Sangue: Romano.
Filiação Walter Ferrer e Katherine Ferrer Slowli.
Irmãos Dave Ferrer Scott.
Sobre eles: Walter(Padrasto) é um metalurgico de 45 Anos, casado com Katherine(Mãe biológica) desde que Adam tinha 5 anos de vida. Dave ou Scott como é chamado, é um rapaz de 22 anos filho biológico de Walter, não considera Kate ou Adam como parte da família.
Parente Olimpiano: Mercúrio.



Historia do Personagem
Adam nasceu no dia 30 de março de 1995 em Sacramento na província do estado da Califórnia. É filho de Katherine ou Kate como é chamada pelos mais próximos, fora criado e registrado como filho de Walter, um metalúrgico de classe média. Kate sua mãe sempre o amou e fez o possível para dar uma boa criação a seu filho, apesar de alguns problemas financeiros ela nunca deixou se abalar, se mantendo firme e nunca perdendo as esperanças de um dia se orgulhar do filho. Adam desde pequeno desenvolvia alguns talentos estranhos para furto e brincadeiras de mal gosto e por conta disso trazia muitos aborrecimentos para sua mãe nos colégios por onde passava, era incontáveis as vezes em que os diretores do colégio ligavam para ela a convocando para uma reunião, era incrível como o pequeno menino escapa das mais piores situações, mas ainda sim sofria punições. Ele conseguia ganhar todos com sua conversa e jeito de agir e ser, parecia um ator mirim de Hollywood. Inclusive foi teatro o curso que escolheu seguir na faculdade, mesmo assim nunca conseguiu tirar boas notas e manter uma boa frequência seja na escola ou em cursos, um problema que todos os semideuses enfrentam no mundo dos humanos. Com 16 anos descobriu que não era filho biológico de Walter e a forma com que ele reagiu afetou sua personalidade. Encarou depressões e picos de rebeldia que quase fizeram sua família se desmoronar, parecia querer seguir o mesmo caminho que seu meio irmão Dave, viver na malandragem sem fim. Adam com 17 anos parecia estar melhor e maduro o suficiente para receber a noticia de que era filho de um deus ao invés de um humano como qualquer outro, Kate não se apressou para lhe dar a noticia, primeiramente ele interpretou tudo como uma pegadinha de sua mãe, soltando gargalhadas e longas risadas ao receber a notícia. Alguns minutos depois ele observou que a afeição de sua mãe parecia seria demais para uma piada e por fim apenas aceitou a condição de um semideus e os problemas que haveria de enfrentar futuramente, sua mãe não era uma leiga no assunto, esperou 17 longos anos para contar isso e não deixaria seu filho a merce de estranhas criaturas que provavelmente iriam caça-lo.


Chegada ao Acampamento
Fazia alguns meses que havia descobrido minha verdadeira historia, não era um humano normal, era um meio deus. Confesso que estava me sentindo o maioral mas por dentro gritava de medo pois sabia que iria ter uma longa jornada até o Acampamento Júpiter, meu destino final. Havia sido alertado por minha mãe que iria receber algum sinal ou visita para que minha jornada se iniciasse. Estava preparado apesar de pouco saber sobre meu pai, ao menos sabia qual era seu nome, isso me deixava frustrado e pouco animado. Estava caminhando aos arredores de um pequeno parque abandonado que se localizava perto de casa, estava pensativo e avoado, apesar de não poder ficar dando sopa por ai optei por me arriscar. – Que lugarzinho mais depre... – Afirmei, enquanto dava uma boa olhada ao derredor. Já estava alguns minutos por lá até que uma figura esquisita apareceu dentre alguns arbustos, não pude visualizar muito bem mas parecia uma especie de demônio pois tinha grandes chifres e uma aparência nada boa. – Oque é você e oque quer comigo? Saia demônio! Em nome de ... Deus? – Exclamei aos quatro cantos, a existência de deus já era duvidosa, se ele existe eu também participava dessa família. – Se liga, eu sou um deus também então se você vacilar comigo de alguma forma eu vou ti tacar pedra e uma maldição, ta entendido? – Arrisquei algumas palavras a mais. De repente ouvia-se um chiado, um cântico esquisito, pensei que fosse um encantamento ou uma macumba sinistra pois me acalmava e deixava o corpo anestesiado, era uma flauta, mas não qualquer uma. – Mas que P... maneiro... – Sussurrei, de repente começou a se afastar, resolvi seguir aquela música, ela me atraia de alguma forma. Ainda não sabia oque era aquela criatura mas estava conseguindo me vencer, tentava resistir segui-la mas minhas pernas as perseguiam a todo custo.

Caminhei e caminhei, não sabia se passaram minutos ou horas, talvez dias, não conseguia diferenciar absolutamente nada. – Aonde você esta me levando, o bonitão? – Questionava oque quer que fosse aquele bicho. Ele não respondia, não escutava se quer sussurros vindo daquilo, apenas aquela musiquinha que antes parecia um cântico dos anjos e agora, um funk dos imortais. – Da pra trocar isso ai não? Muda de música, essa já tá passada, se eu pudesse controlar minhas pernas eu ia ai e lhe passava uma banda! – De repente ela parou. Quando por fim minhas pernas também pararam e era impossível manter-me em pé, o cansaço tomou conta do meu corpo. Aquela criatura surgiu novamente a minha frente e sussurrou algo como " Shuria labaçuria" ou um negócio meio italiano ou francês, a língua já e esquisita, ainda mais vindo da boca de um cara meio bode. Pude observar bem, ele tinha um par de chifres, orelhas e pernas de bode ou cabrito, isso me intrigava, nunca pensei que o fauno podia escapar do labirinto do filme. – haha, espera ai, você é aquele fauno safado que tem um labirinto né? Já sei! Ti conheço, você é famosão! – Estava torcendo para que ele me escolhesse para entrar no labirinto dele mas ele parecia não querer falar comigo. Antes de desaparecer do nada ele me apontou uma direção ao norte dali, já podia-se ouvir os ruídos de uma cidade, carros e trânsito. Realmente estava desnorteado, me levantei e caminhei em direção ao norte aonde ele havia me apontado. Alguns minutos de caminhada intensa e um bando de mosquitos sanguinários me mordendo, consegui cruzar uma grande e movimentada rodovia. – Opa, aquele ali é o túnel Oakland, ei, eu to em Oakland? Mas como assim? Não acredito nisso! – Aquilo me deixou bastante intrigado, como eu pude cruzar estados apenas caminhando? Eu sou de Sacramento e não de Oakland. Estava localizado bem na entrada do túnel Oakland, o fauno mandou eu ir para o norte, e ele dava na entrada de um túnel de serviço. – Vamos lá, já estou aqui mesmo. – Afirmei, peguei um pouco de ar e segui o rumo entrando no túnel.

Após cruzar aquele túnel de serviço, havia uma ponte, no final dela podia-se perceber uma forte movimentação de pessoas. Corri em direção ao fim da ponte, já estava exausto e parecia que viria a desmaiar. – Nossa senhora da bicicletinha vou morrer! – Estava rezando para o buda. Enfim cheguei ao fim da ponte, tinha um bando de jovens duelando uns com os outros com vários tipos de armas, aquilo me intrigou, pensei que havia voltado no tempo ou coisa parecida. – Eae galerinha do mal, aonde estou? Século XV? – De repente todos pararam oque estavam fazendo e ficaram meio que me encarando, pensei que fossem me devorar ou coisa do tipo. De repente um rapaz vestido de Robin Hood parou na minha frente. – Saudações, Sou Aizel, um dos instrutores do Acampamento Júpiter, você deve ser novo, venha vou lhe apresentar o acampamento e nossa diretora de atividades, Lupa. – Afirmou ele, seguindo seu caminho para dentro daquele estranho lugar. – Opa, epa, só uma pergunta, vocês são canibais ou coisa do tipo? – Ainda estava reforçando a ideia de que eles comiam seres humanos. – Não, não somos. Agora venha, não tenho o dia todo. – Retrucou novamente. Aquele pessoal era estranho, pareciam todos militares velhos e rabugentos, falavam pouco e suas caras eram horríveis. Segui o rapaz até uma especie de acampamento onde tinha o dobro de pessoas com armaduras estranhas. – Fique aqui até que Lupa venha e lhe passe alguma missão ou coisa do tipo. – Ele disse. – Ok né. – O respondi, meio desgostoso com o lugar, não era um lugar muito show de bola mas era aonde eu passaria alguns anos de minha vida treinando e me preparando para ser o próximo aquiles, ou não.