Ficha de Personagem - David J. Gilmour

Nome Completo do Personagem: David Jon Gilmour
Nacionalidade & Naturalidade: Inglês
Idade e Data de Nascimento: 10/06/1998
Sexo: Masculino
Orientação Sexual: Heterossexual
Características Físicas: Um tanto quanto alto com 1,85 de altura. Olhos geralmente cinzas, porém não é totalmente certo que fique dessa cor, cabelos loiros chegando até pouco acima das sobrancelhas.
Características Psicológicas: Uma das primeiras palavras para me descrever psicologicamente é feliz. Dificilmente guardo rancor das coisas e quando tem geralmente fica muito triste quando lembra de tal coisa.
Sangue: Romano
Filiação Jon Gilmour
Irmãos -x-
Sobre eles:Vivo, porém internado num hospital.
Parente Olimpiano: Proserpina



Historia do Personagem
Nasci numa pequena cidade da Inglaterra, chamada Cambridge. É relativamente pequena, se for comparada a outras, afinal apenas serve como porto e para agricultura.
Meu pai trabalhava numa floricultura não muito grande, porém ela estava passando por certas dificuldades por causa do clima que nunca ajudou, porém o sol não estava aparecendo ultimamente, já que o inverno estava chegando. Devido a algum milagre, segundo meu pai, o clima agora estava melhorando do nada, sem motivo algum e também a chegada de uma linda mulher havia alegrado sua vida. Claro que ele acabou se apaixonando por ela, mas não apenas ele, mas TODOS de lá. Sempre vou me lembrar do meu pai com um sorriso no rosto falando sobre uma mulher extremamente linda com cabelos escuros caindo sobre os ombros, olhos que pareciam brilhar de cores diferentes, um corpo majestoso e até sua personalidade deixava todos mais animados.
A primeira coisa que meu pai fez ao ver ela, foi se aproximar, querendo saber mais sobre ela, etc. Depois de algum tempo conseguiu um encontro com ela, o que acabou resultando em mim, mas depois de eu nascer, o marido da minha mãe apareceu na frente do meu pai e falou "Você está morto". Não demorou muito e meu pai descobriu um tumor no pulmão, sem cirurgia. Basicamente passei minha vida toda em hospitais, vendo meu pai ficar cada vez pior.


Chegada ao Acampamento
Eu estava no hospital com meu pai, vendo televisão sentado numa cadeira extremamente desconfortável, como sempre, porém o programa até era legalzinho. Um documentário do Pink Floyd, porém quando começou a tocar "Wish you were here", vi que lágrimas apareceram nos olhos do meu pai e é claro que eu já sabia o motivo.
-Eu cantava essa música para sua mãe, sabia?
Assenti, já tinha ouvido ele falar isso por anos e anos, mas isso me deixava cada vez mais triste. Suspirei e logo ouvi batidas na porta, era o doutor que parecia extremamente feliz.
-Novidades, ótimas! Seu plano de saúde autorizou sua viagem, logo estará nos Estados Unidos fazendo os exames necessários!
Apenas senti a felicidade, cada vez maior dentro de mim. O hospital que estávamos indo é apenas para pacientes com câncer, ficando numa cidade chamada Berkeley, que por mim é um nome estranho, "Americanos", pensei. Mas a felicidade me dominava de um jeito como nunca antes, apenas em pensar na possibilidade de ver meu pai bem já me deixava meio relaxado e a possibilidade me deixava cada vez mais feliz. Por 15 anos fiquei indo em hospitais, vendo intermináveis testes dando negativo, cirurgias que eram feitas, mas sem dar certo. Simplesmente fui arrumando as poucas coisas que tinha dentro de uma mochila e fomos para a cidade.
Quando chegamos no aeroporto de Berkeley, meu pai me deu um anel que segundo ele o deixou vivo por todo esse tempo, a única coisa que fiz foi aceitar e colocar, mas aconteceu uma coisa engraçada, me senti um pouco mais forte, mais vivo. Porém meu pai pareceu piorar um pouco cada vez mais, claro que me deixou mais preocupado. Chegamos rapidamente no hospital onde a condição do meu pai me deixava mais preocupado e mesmo assim ele continuava com seus pedidos estranhos.
-Filho, o que acha de dar uma volta? Conhecer a cidade? Pode ser bom para você.
Suspirei e simplesmente aceitei a proposta, ficar preso no hospital não me deixaria muito bem e até me senti melhor ao sentir o ar. Andei devagar tentando não me perder do hospital, porém de algum jeito acabei perto de uma floresta e como sempre gostei de floresta simplesmente entrei e comecei a andar por ela sentindo o oxigênio puro entrar nos meus pulmões, as flores pareciam dançar com o vento, a copa das árvores faziam um pouco da luz do sol tocar o chão e eu achei que estava ficando louco. Jurei por um segundo ter visto um lobo dentro de uma cabana, mas infelizmente minha curiosidade foi mais forte. Quando vi já estava dentro da cabana, sozinho onde ninguém poderia me ver ou ouvir. Agora sim achei que estava ficando cada vez mais louco, o lobo falou comigo e disse que eu não era um garoto normal, mas sim um semideus. É, acho que estava desenvolvendo esquizofrenia, porém tudo aquilo parecia ser tão... real. Descobri que o lobo na verdade é A loba, para ser mais exato, Lupa, a que cuidou de Rômulo e Remo, os fundadores de Roma. É claro, minha mãe é Proserpina, a Deusa da Primavera, eu seria treinado por uma loba e iria para um Acampamento.
Infelizmente isso aconteceu, fui realmente treinado por uma loba e fui para um Acampamento apenas para semideuses como eu.