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Ficha de Jason Blackwood

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Mensagem por Jason Blackwood Qui Jan 09, 2014 2:28 pm



Ω  Ficha - Semideus  Ω

Nome Completo do Personagem: Jason Blackwood
Nacionalidade & Naturalidade: Sou americano
Idade e Data de Nascimento: 28/06/1997.
Sexo: Masculino.
Orientação Sexual:Heterossexual
Características Físicas:
Falar de mim fisicamente é bem complicado, então vou tentar não atribuir elogios como sou bonito e tudo mais, deixo isso para os outros... Sou loiro e tenho cabelos curtos, normalmente estão todo bagunçado ou molhados e bagunçados, tenho olhos claros que podem variar entre verde e azul, como se fosse o mar entende? Estranho isso, porém é verdade. Tenho altura de mais ou menos um metro e setenta e pouco, não sou o mais alto de todos, tenho porte físico de atleta por causa do basquete, logo corpo definido e musculatura comum, não sou o garoto franzino ou fortão, biótipo atlético. Costumo usar calças e camisas sem estampas, de vez em quando uso alguns acessórios diferentes como gorros ou lenços, mas é difícil isso.
Características Psicológicas:
No básico sou tímido, do tipo que fica todo vermelho, gaguejando e trocando letras quando conversa com meninas, ainda mais quando são fofas ou educadas. Sou amigável e gosto de fazer amizades, porém é difícil para mim, tomar a iniciativa. Sou bem sorridente e educado, adoro ler e escrever poemas, por isso tenho sempre um olhar artístico e poético das coisas, de vez em quando falo versos aleatoriamente.

Sou gentil e cavalheiro, sou careta por que prefiro dar rosas, chocolate e flores, chamar para ir ao cinema ou jantar, abrir porta de carro ou puxar a cadeira para uma menina sentar, sou meio antiquado eu acho... talvez tenha sido minha criação que tenha feito isso comigo.
Sangue: Grego.
Filiação
Mãe: Clarisse Blackwood
Irmãos
Meio irmão: Jeremy Blackwood Smith
Sobre eles:
Clarisse Blackwood está morta a cinco meses, o resto de minha família está viva e bem, obrigado.
Parente Olimpiano: Apolo.



Historia do Personagem
.

Talvez eu devesse começar com aquelas apresentações formais, então meu nome é Jason Blackwood, tenho 16 anos e sou um adolescente nascido em Nova York e viajado por alguns lugares do mundo, logo entende. Acho que vou iniciar minha história como um conto de fadas sabe... acho interessante ler livros de tudo que possa imaginar então lá vai...

Era uma vez..., não fico bom, vamos do modo certo então, uma bela modelo chamada Clarisse Blackwood estava numa temporada em Milão. Seu corpo era escultural e esbelto, seus cabelos loiros caiam até o meio das costas, seus olhos eram claros e azulados como o céu límpido de verão, sorriso alvo como as nuvens e sempre uma passada firme e sensual, pelo menos foi assim que o agente pessoal da minha mãe a descreveu para uma revista de moda. Durante essa temporada ela conheceu um dos principais modelos do evento, saíram para jantar e tiveram uma semana intensa. Desse relacionamento ela engravidou, porém jamais seriam um casal comum ou normal, já que o homem que a engravidou revelou ser Apolo e prometeu um dia retornar para explicar tudo. Clarisse, confusa, logo retornou a terra natal para criar seu filho, em Nova York.

Como auxílio dos meus avós, George e Katherine Blackwood, empresário e professora de história respectivamente, Clarisse teve uma gestação de nove meses e dela nasci. Nos primeiros dois anos de meu crescimento, minha mãe teve a visita do deus do Sol, que lhe explicou sobre a nova existência de deuses gregos nas terras americanas e as dificuldades da criação e educação de um semideus. Infelizmente o encontro terminou com uma briga entre os dois, eu apenas me recordo do rapaz em roupas impecáveis falar com minha mãe que eu não estaria nunca seguro em seus braços, depois disso eu fui posto na cama, porém um dia eu descobriria que ambos falavam sobra a possibilidade de ser dado ao acampamento que hoje vivo para ser treinado e educado corretamente. Minha mãe não aceitou e bateu o pé, prometeu que no meu tempo eu iria para o lugar e aprenderia o necessário, contudo ficaria, por enquanto, com ela.

Com quatro anos, quando eu já começava a entender as coisas melhor, Clarisse partiu para uma temporada em Paris, levando a mim consigo. Essa foi à primeira de muitas viagens que tive com ela, claro que além de ser uma forma de ficarmos juntos, ela gostava de preservar minha distância do terreno americano onde a maioria dos monstros habita, assim eu seria dificultosamente achado por seres das trevas, como ela mesmo falava. Com sete anos eu já tinha visitado muitas cidades pelo mundo e aprendido bastante, desde novo tive grande apresso pela arte, comecei a ler poemas infantis, muitas vezes eu cantarolava como músicas aliando as rimas a ritmos inventados, era divertido.  Infelizmente, nessa idade começaram meus problemas.

Quando voltei à Nova York, fui matriculado na minha primeira escola de verdade, minha avó reclamou que eu não poderia ficar viajando para sempre por causa do medo de minha mãe, naquele tempo eu não sabia o que era ao certo, porém ela abriu mão da rotina de me carregar para suas temporadas como modelo e deixou minha tutela com meus avós. Voltando ao acontecimento da escola, descobri alguns problemas que prejudicavam meu ensino, como dislexia para ler e escrever e TDAH, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Claro, agora você está pensando que eu era um garoto elétrico que não parava quieto, porém era diferente. Eu não conseguia prender minha atenção em uma pessoa explicando tantas vezes matemática, eu observava o ponteiro do relógio ou as conversas paralelas dentro da aula, não conseguia ler o quadro e por isso sentava na primeira cadeira, contudo sem sucesso, isso era ruim.

À medida que fui crescendo, várias coisas particulares aconteceram. Uma vez, em um passeio para o Central Park, uma mulher estranha me segurou pelo braço. Eu tinha nove anos e jamais esquecei a figura daquele ser de sobretudo escuro e óculos escuros, porém com língua bifurcada e pele coberta por escamas. Meu professor de geografia se aproximou e pediu que se afastasse, a mulher reclamou com um sotaque estranho, falou algo em uma linguagem estranha que eu pude entender, ela disse “ Até maissssss ver meio sssssssssssssangue” e se afastou. Ninguém acreditou no que contei, disseram que eu estava inventando ou que fora apenas um susto, eu sempre soube o que vi. Outra coisa interessante era o fato das meninas sempre me darem ideia quando falava, mesmo que eu não tivesse nenhuma desenvoltura como sexo oposto, elas pareciam a todo o momento interessadas em me ajudar, claro que quando atingi a adolescência eu descobri que era o tal do charme.

Com doze anos eu entrei na fase dos conflitos, principalmente com valentões na escola. Eu ser quieto na minha não quer dizer que sou bobo e obrigado a entregar o dinheiro do lanche ou faze exercício para os outros, fui expulso duas vezes no mesmo ano letivo. Outros problemas que comecei a ter foram as zoações por ser filho único e jamais ter conhecido meu pai, minha mãe, naquela época, falava que meu pai era um modelo que jamais ela vira de novo, contudo ela nunca amará alguém como ele. Claro que eu acreditava nas palavras dela, mas sempre tive a ideia de um pai ausente e que não se importava comigo.

Aos dezesseis anos, minha mãe morreu, em um acidente de carro enquanto voltava de um evento em Chicago. Meu mundo despencou e aliada à vontade de sumir, veio a ideia de que meu pai deveria ser encontrado e conhecido. Graças a essa vontade, futuramente eu descobri que meu cheiro semidivino aflorou por que, além da idade avançada para um herói, a Névoa começou a ficar mais tênue e conseguia ver claramente seres de apenas um olho ou maiores que o comum, ainda bem que encontrei um sátiro.




Chegada ao Acampamento
.

O Sol penetrou pela fresta da cortina, claro que não foi intencional que eu deixara os dois pedaços longos de pano entre abertos na noite anterior, porém tive sorte de saltar da cama antes do despertador tocar. Mudei de roupa rapidamente, logo teria uma prova de matemática com a chata da professora Roberts e isso quer dizer, desafio supremo. Minha dislexia atrapalhava a leitura de problemas e raramente abrandava, somente quando eu gastava dores de cabeça para entender as linhas, então eu já deixei um remédio na bolsa quando sai do quarto.

Tomei um café rápido, peguei o ônibus e desci na esquina do High School Woodstone, um colégio do Brooklyn. De frente parecia mais uma biblioteca, paredes vermelhas misturada com placas e colunas de mármore, uma escadaria branca que seguia para uma porta larga de madeira e uma pequena parte de vidro que possibilitava a visão de dentro para fora e ao contrário. Nesse horário, os alunos e alguns professores se apressavam para entrar e um menino de camisa cinza, calça jeans, all star branco e mochila pendendo em apenas um ombro não era diferente, era eu. Sentei em uma das carteiras da frente para fazer a prova, a professora já estava entregando as quatro folhas de cálculos que me gastariam quase todo o tempo de aula, que beleza.

Depois de longas horas, muita dor de cabeça, perda de tempo maior para entender o que estava escrito do que para calcular, atenção perdida para o teclar da professora em um computador portátil e sons quase imperceptíveis da troca de informações entre as meninas no fundo da sala, sai da prova exausto e segui direto para a praça de alimentação no pátio. Era um complexo enorme para se comer, várias mesas longas em cor chumbo se estendiam de frente para uma bancada onde se servia o almoço, eu apenas tomava um pouco de refrigerante e ouvia música calado, queria apenas aliviar o estresse da prova para ir embora, como era sexta feira eu iria passar esse final de semana com meu avós viajando para praia e tudo mais, claro que eu não contava com um zelador maluco.

Quando terminei de comer fui ao banheiro, apenas queria lavar o rosto e seguir meu caminho, contudo o zelador apareceu. Ele vestia um macacão jeans todo sujo, porém tatuagens estranhas eram visíveis em seu corpo, ele era estranhamente mais alto de perto e seus dentes se revelaram amarelados e pontudos como de um tubarão, o que era aquele cara? Ele segurou meu ombro, afaste sua pegada pesada com dificuldade, mas nesse momento ele me jogou contra a pia. Dei de costas no espelho, senti a dor de alguns cortes e do impacto, aliado ao susto e adrenalina correndo o corpo todo, o que estava acontecendo?

Rolei para o chão e consegui levantar, o zelador agora atacava com a vassoura que misteriosamente era mais grossa que meu corpo, parecia mais um taco de beisebol tamanho família. Com um golpe só ele esmagou a porta do toalete, ainda bem que ninguém estava em uma situação constrangedora naquele espaço e que também eu consegui sair da reta. Com os estilhaços de madeira voando e distração suficiente, sai correndo e nem parei para olhar para trás. O estranho é que ninguém parecia ver o gigante me seguindo, cortei corredores, desci escadas e passei pela porta de entrada com velocidade em direção ao ponto de ônibus, pena que um golpe nas costelas me jogou contra um beco.

Com a visão embaçada do meu próprio suor eu tentei olhar o home enorme, ele caminhava com um sorriso macabro nos lábios e preparado para acabar comigo. Levantei ainda tonto pelo golpe e disse:
- Por que está me seguindo? Eu nunca te fiz nada?
- Fica quieto semideus, eu só quero almoçar?
- Semideus? Que é isso? Eu não tenho comida, senhor.
- Você é a comida.

Fiquei sem palavras ou reação, a única saída era escapando e passando por ele, estava tudo perdido se não fosse outra figura curiosa. Um menino apareceu no lugar jogando uma tampa de lixeira na cabeça do gigante, que olhou furioso para o rapaz assim como eu. Ele tinha uma camiseta laranja no peito com um centauro, uma espécie de homem misturado com cavalo estampando em negro, eu já vira aquele ser místico em um jogo de herói e tudo mais, God Of War. O que era curioso no menino era a parte abaixo de sua cintura, era um bode da montanha negro com cascos e tudo, além disso ele tinha chifres curvos entre os cabelos marrons e uma flauta de madeira, o que era aquilo?
- Sátiro é gostoso também, será a sobremesa.- Disse o humanoide para o rapaz meio bode, o nome não me soou estranho, não mais que o garoto.
- Não comerá nada hoje lestrigão.

Com essa frase de efeito e o nome do zelador, o tal sátiro tocou uma melodia estranha e alegre, com isso folhas voaram de não sei onde e circundaram a cabeça do lestrigão que ficou confuso, com essa distração eu corri para o lado do menino bode, mesmo naquela confusão era preferível ficar com o garoto que me ajudou do que com o homem que quis me comer. O garoto com pernas de bode atacou o adversário com uma faca de brilho dourado, entre as costelas o que fez o canibal se desfazer em poeira. Agora tudo não fazia sentido algum, eu tinha tantas perguntas que só seriam respondidas em semanas, no momento ele apenas disse:
- Eu sou o Mathew e acho que você está em perigo.
- Eu sou o Jason e o cara já morreu, não?
- Sim, porém existem outros. Jason, você é um garoto especial, um semideus.
- O que é isso?
- Sabe dos deuses gregos, Zeus, Atena e tudo mais?
-Sim, um pouco.
- Então, você provavelmente é filho de um deles com uma mortal o que faz de você um semideus, isso é a causa desse lestrigão estar lhe caçando, eles, assim como tantos monstros, se alimentam de meios sangues.
- Você só pode estar maluco...- Disse sem entender nada, não tinha sentido o menino que jamais vi na vida saber quem era meu pai e ainda mais que esse homem era um deus grego. Nos Estados Unidos? Deus grego? Ele só pode ser doido.
- Realmente eu estou acostumado a essas reações de espanto, não é fácil saber de toda a verdade assim, de repente, mas agora que sabe da verdade seu odor, o qual chamou o monstro e a mim é mais forte, o que quer dizer que outros monstros podem te achar. Olha, posso fazer um trato com você?
- Por que eu confiaria em você?
- Eu te salvei agora pouco.
- É justo. Qual trato?
- Você deixa que eu lhe faça perguntas e você responde, isso até um ponto de ônibus. Se achar que sou louco pode ir embora, mesmo que seja praticamente assinar sua morte. Ou então, pode vir comigo para um lugar seguro para você.
- Você vai assim?- Pergunte referindo as pernas dele. Só então ele notou e pegou uma mochila que estava jogada no beco, vestiu calças e um tênis com enchimento, além de um buraco para caberem seus cascos. Não poderia deixar de ouvir as perguntas dele, tudo era tão estranho que mais informação ou menos não faria mal, além disso, eu temia por outro monstro atrás de mim.
- Então Jason, como é o nome do seu pai e mãe?
- Minha mãe se chama Clarisse Blackwood e nunca conheci meu pai. Nem minha mãe falava dele para mim.
- Isso é comum entre semideuses, os deuses se apaixonam e tem filhos com mortais, contudo não podem cuidar de suas proles diretamente. Por isso, existe o Acampamento Meio Sangue, local onde semideuses podem aprender o que é necessário. Você é dislexo e hiperativo?
- Como sabe?
- Todos são, mas tem explicação. Seu cérebro está programado para ler grego antigo, por isso tem dificuldade para ler inglês e sua hiperatividade são apenas seus sentidos apurados feitos para combate. Você já viu algo estranho, algo que ninguém viu ou acreditou quando contou?
- Na verdade... eu já vi uma mulher com rosto coberto de escamas e língua bifurcada como uma cobra a muito tempo. Ninguém a viu, somente eu. Disseram que era apenas uma mulher.
- Era uma dracaena, uma espécie de monstro. Olha, existe uma coisa chamada Névoa, ela cobre a visão dos mortais e também semideuses que não sabem da verdade, assim protege a mente humana de coisas que não são para eles verem. Semideuses podem ver através da Névoa.

Depois dessa fala chegamos ao ponto de ônibus, em dois minutos uma condução para Long Island chegou e ele deu um passo para dentro, olhou para mim e disse:
- Vem comigo?
- Sim...

Assim eu vim parar no Acampamento Meio Sangue.




Jason Blackwood
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Mensagem por Hera Qui Jan 09, 2014 2:43 pm

Ficha Aprovada, Seja Bem Vindo!
Bela Ficha, Otima Historia e bom divertimento!
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